O dia-a-dia de um lavrador
Eu moro em Rio das Pedras,distrito de Santa Maria de Jetibá. Estudo na Escola Herman Berger.
Quando eu chego em casa, almoço e logo vou trabalhar no chuchuzal, que nossa família cultiva.Um dia desses,numa segunda-feira, dia de arrancar verduras eu e meu irmão gêmeo,Roger ,fomos arrancar chuchu .De repente um chuchu cai na cara do Roger e ele começa a chorar de dor.Eu,que sou atentado,começo a rir.Ele,zangado,arranca vários chuchus pequenos e atira em mim.Corro para casa e ele vai atrás de mim ,atirando os chuchuzinhos .De repente levo um tombaço.O Roger desata a rir de mim ,então,pego uns chuchuzinhos no chão e atiro nele.Ele continua a rir dizendo:
__Chumbo trocado não dói.
Nossa mãe chega e ralha conosco:
__Parem de brincar e tratem de trabalhar. Os chuchus foram feitos pra comer e não para brincar.Isso aqui não é brincadeira,não!Domingo,vocês brincam de queimadas,tá?
__Está be,mamãe! –Respondemos juntos
Voltamos para o chuchuzal e terminamos de arrancar a quantidade de chuchu que nossos pais haviam pedido, depois fomos arrancar abobrinhas.Lá encontramos uma cobra.Meu pai a afugentou para longe.Mais tarde encaixotamos os chuchus e as abobrinhas .Já tarde,e todos cansados,tomamos banho,jantamos e fomos dormir,para no outro dia irmos à escola pela manhã e à tarde ,roça de novo.
Sabe,leitor,vida de lavrador não é fácil,não podemos mesmo ficar brincando em serviço,mas agradecemos a Deus todos os dias,porque temos um trabalho digno, para nos sustentar.
Nome: Rangel Raasch
Série:8ªB
Professora :Brenda Maria Soares
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