Eu moro no Córrego do Japão, em Santa Maria de Jetibá.Minha família e eu trabalhamos na Granja Foesch, pertencente ao Valdecir Boltd.
Dia desses, eu estava catando ovos, quando de repente recebi várias picadas. Não vi mais nada. Acho que desmaiei. Então, ouço vozes:
_Temos que fugir daqui!_diz uma galinha depenada.
_Como vamos fazer isso?_indaga a outra.
_Nâo sei, mas precisamos fazer isso logo, porque senão vamos virar ensopado igual aconteceu com a nossa colega Giselda. Ela parou de botar ovos e eles logo a mataram.
_Vamos gritar até que eles fiquem querendo saber o que está acontecendo!
_Entâo tá! Vamos lá!! có,có,có,có,có,có,có.!!!!!!!
Imagine leitor, que situação! Achei que estava ficando louco.
Trabalhar na granja, não é fácil,de segunda a segunda é a mesma coisa:dar ração,catar ovos,classificar-los,limpar a bica,etc...Nâo há folga.Se precisamos ir a algum lugar temos que deixar alguém em nosso lugar.
As galinhas continuaram gritando e eu não sabia o que fazer, afinal, sou tão preso como elas.
De repente senti o meu rosto molhado. Acordei com um monte de ovos estatelados no rosto.
Até hoje não sei quem foi autor da chuva de ovos.Será que foram as galinhas?Não! Isso é coisa de algum colega de trabalho, sem noção!
Quando recordo desse episódio, sinto uma vontade de soltar as galinhas e fugir de lá também.Mas isso nunca vai acontecer.É de lá que tiro o meu ganha pão.
E você ,já teve vontade de fazer algo assim??
Wagner Felz Siring-8ª B- Professora:Brenda Maria Soares
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