Moro no Córrego do Japão, Santa Maria de Jetibá. Lá tem muitos morros, cheios de cafezal. Eu e minha família trabalhamos em um desses morros, pegando café.
Todo dia é a mesma coisa: De manhã vou à escola, volto para cassa, almoço e subo o morro para pegar café.
Dia desses, mudei a minha rotina, não fui ao cafezal.
Fiquei em casa para arrumar a casa e tomar conta de minhas sobrinhas. Meia hora depois ouvir uns gritos:
-Tia,vovô mandou a senhora subir para ir trabalhar.Disseram meus sobrinhos.
-Falem para ele que eu estou passando mal_ respondi
__Ta bem, tia!
Dez minutos depois :
- Tia ,vovô quer você lá em cima,agora.
Não teve remédio, subi o morro lentamente. Quando cheguei lá ,estava botando bofes pra fora ,o que facilitou o que pretendia fazer .Cheguei perto de meu pai ,com uma cara de prego,depois de levar marteladas na cabeça e disse :
__Pai, estou com muita dor de cabeça.
__Mesmo, fiinha?
__Sim, pai, tenho mesmo que trabalhar?To tão mal!
__Não! Desce e vai ajudar a sua mãe a arrumar a casa.
__Tá bem!
__Se cuida!
Desci o morro, às gargalhadas e pulando,enganei meu pai.Não ia ter que destruir minhas mãos no cafezal
De repente tropecei num toco e desci rolando, só parei quando consegui agarrar-me num pé de café .Meus cabelos ficaram todos sujos,meus braços arranhados,minhas roupas rasgadas e ainda e cima ganhei um baita galo na testa.
Mentira tem perna curta! Né ,leitor?Falei que estava doente. Doente fiquei!.
Eliene da Silva Afonso dos Santos-8ª B- Professora:Brenda Maria Soares
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